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Mostrando postagens de abril, 2017

Por que a diferença incomoda?

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Minha resposta está embasada nos conhecimentos referentes aos deficientes auditivos. Vivemos em um mundo preparado para o ouvinte. Espaços sociais, afetivos e comunicativos, muitas vezes, são inatingíveis pelo surdo, que muitas vezes é o incomodado. Segundo Glat (2004) o ser humano é social por natureza, que precisa estar inserido na vida grupal, para que haja uma saúde emocional e sobrevivência física. É nas relações humanas que ele desenvolve seus valores e capacidades intelectuais. Sendo assim, a família, que é o primeiro grupo social desempenha papel primordial para o desenvolvimento cognitivo-afetivo do indivíduo bem como este se relaciona com a sociedade. É na família que desenvolvemos atitudes vitais para a efetivação da socialização.             Uma família durante a gestação de um filho nunca espera que este seja especial. Porém quando isso acontece, a estrutura familiar se rompe. O sonho idealizado é desfeito e uma situação de crise é provocada (Glat, 2004). Sendo o

Comunidade surda vibra pelos 15 anos da Lei da Libras

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“ Parágrafo único. Entende-se como Língua Brasileira de Sinais - Libras a forma de comunicação e expressão, em que o sistema linguístico de natureza visual-motora, com estrutura gramatical própria, constituem um sistema linguístico de transmissão de ideias e fatos, oriundos de comunida des de pessoas surdas do Brasil”  (Lei 10.432/2002) Nesta segunda-feira, 24 de abril comemora-se 15 anos que a lei da Libras foi sancionada. Grande conquista para a comunidade surda. Talvez para alguns não represente muito, mas para o Surdo sim, pois durante muito tempo acreditou-se em sua inutilidade, que eram desprovidos até das bênçãos de Deus, considerados incapazes por não possuírem linguagem.  Passaram-se os anos e esta comunidade presenciou a filosofia Oralista em que só teriam algum privilégio se falassem, sinalizar era quase um crime. Depois veio a filosofia da Comunicação Total, em que tudo era válido para se comunicar, falar ou sinalizar. Hoje depois de muitas conquistas chegamos ao Bil

Criança aprende com afetividade

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O processo de ensino e aprendizagem tem sido tema de várias discussões entre educadores, pais e governantes, pois há uma preocupação com o futuro acadêmico da sociedade brasileira; a mão de obra precisa ser qualificada; e não adianta o olhar ser só romântico de que a preocupação social é com o indivíduo e suas relações, já que se vive em um mundo capitalista e individualista. Na prática estas questões precisam ser equalizadas, a fim de que aluno tire maior proveito do período de escolarização que lhe é ofertado. Para tanto, pontuamos a necessidade do investimento na afetividade, pois sem ela a aprendizagem perde-se pelo caminho. É comum nas falas de adultos “aprendi a gostar de matemática, por causa do professor tal”. Nas relações afetivas é que se constrói o conhecimento. O tempo de maturação de cada indivíduo pode variar e o docente deve estar atendo para as peculiaridades do alunado, visto que a falta do equilíbrio ao oferecer situações de aprendizagem pode acarretar dific